26 de abril de 2010

Mais um ano.

Essa é uma hora bem complicada de se falar ou de se escrever algo sobre oque aconteceu nessas ultimas semanas com a Águia, mas algumas considerações têm que ser feitas. Eu realmente sou um dos maiores defensores da atual diretoria, confio no bom trabalho fora e dentro de campo que esses sujeitos tem feito, mas tenho escutado ultimamente um argumento que tem me chamado a atenção. Muitos têm falado da falta de malandragem da diretoria para tratar de assuntos ligados aos jogadores e comissão técnica. E a pergunta é simples, por qual razão, que apesar dos salários em dia, de bons alojamentos, de bons hotéis, da logística de primeira, enfim, do suporte que os diretores colocam a disposição dos atletas e comissão técnica, quase sempre temos decepções ao fim dos campeonatos?!?!?! Será que isso é tudo?!?! Acho que não, pelo menos os últimos anos têm mostrado isso à torcida. O jogador de bola é malandro, temos exceções, mas a maioria é assim, às vezes chegando à beira da pilantragem mesmo e parecem necessitar desse naipe de pessoa do seu lado no ambiente de trabalho, ou pelo menos, de alguém que saiba identificar esse tipo de comportamento. Parece-me que, ao dar toda uma estrutura ao grupo, a diretoria acaba estragando os “malandros da bola” que vem, ficam 4 meses, recebem em dia, andam pelos melhores hotéis e depois passam.
Estou me convencendo que, se quisermos subir, precisamos de Paulos Emilios, de Diedes Lameiros da vida, de gente que conheça cada ato sugestivo dessas meretrizes uniformizadas que hoje em dia desfilam pelos campos do interior, e vez ou outra caem na rede, de nós, meros otarios dessa cadeia do futebol.
Esse time realmente não merece a torcida que tem... E essa frase não me da o menor orgulho, ao contrario, me enoja a cada ano de decepção na busca de um time que faça por onde merecer.

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